O plantio de soja da safra 2023/2024 está em sua fase inicial, em Mato Grosso, e na última sexta-feira, 22, alcançou 1,82% da área prevista para o Estado nesse ciclo. Para esta safra, estima-se que a safra ocupe área de 12 milhões de hectares. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Dentre as sete regiões de Mato Grosso, que estão semeando a soja, compostas por centro-sul, médio norte, nordeste, noroeste, norte, oeste e sudeste, quem registra a maior área plantada até o momento é a região oeste, a que mais semeou a oleaginosa no Estado até então.
A região oeste semeou 5,57% de sua área. Quem aparece na sequência é a região noroeste, com 2,51% semeados. Na terceira colocação, a região centro-sul aparece com 1,88% semeados.
Na quarta colocação, quem mais semeou soja no Estado foi a região sudeste. A região tem 1,70% de sua área semeada. Não muito distante aparece a região norte, com 1,27% plantado.
Em penúltimo lugar está a região médio-norte. No local, 1,21% foram plantados. Por último, a região nordeste foi quem menos semeou no Estado até então, com 0,74% plantado.
A estimativa, segundo o Imea, é de que Mato Grosso produza 44 milhões de toneladas de soja nesta safra. No Estado, os produtores rurais devem ter em média uma produtividade de 60 sacas por hectare.
CUSTOS – Segundo os dados divulgados pelo Projeto Rentabilidade Senar/MT, o custeio da oleaginosa para a safra 2023/24, em agosto, ficou em R$ 4.142,61/ha, recuo de 18,90% em relação ao ano passado. Esse cenário é caracterizado pela queda nos preços dos insumos, que desde o ano passado vem sofrendo retração, principalmente, a sementes e fertilizantes, que reduziram 23,38% e 31,24%, respectivamente, quando comparado com a safra passada.
Fonte: MT Econômico