O governador Mauro Mendes (UB) afirmou ter autorizado a ‘caçada’ ao assassino do sargento da Polícia Militar (PM), Odenil Alves, e explicou que a ordem para o sistema de segurança pública é ‘investigar, identificar e prender’, no entanto, está liberado que os agentes usem métodos letais contra o criminoso.
“A minha ordem foi muito clara para o comandante da Polícia Militar, para o secretário de segurança e para a Polícia Civil, para que investiguem, identifiquem e prendam, mas se houver resistência na prisão que dê a ele o mesmo tratamento que ele deu ao nosso policial militar”, disse à imprensa na última quarta-feira (29).
O sargento Odenil Alves, 46 anos, morreu na última terça-feira (28), após ser baleado na cabeça em frente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, em Cuiabá. E, o suspeito, que estava em uma Pop, atirou no PM e fugiu do local.
Ainda na terça-feira, o comandante da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes ordenou que a tropa faça uma “caçada sem precedentes” em busca do criminoso, a determinação ‘aterrorizou’ a população da baixada cuiabana, onde vídeos e áudios sobre a ação da polícia viralizaram nos grupos de WhatsApp.
No entanto, nesta quarta-feira (30), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, identificou o assassino do PM em um endereço na Rua Paraná, do bairro CPA 2. No local, foi encontrado pela equipe da DHPP a motocicleta, o capacete, botinas e uma jaqueta utilizados pelo criminoso no momento da execução. As equipes investigativas seguem com as diligências para localizá-lo e também identificar outros possíveis envolvidos no homicídio.
Contudo, ainda em sua declaração à imprensa, Mendes cobrou um posicionamento do Direitos Humanos sobre o caso, como também criticou o Congresso Nacional por não ‘endurecer’ as leis penais. Ao ressaltar que atualmente a criminalidade vem ‘perdendo o medo’ da lei por se acostumarem com o sistema prisional e ‘ostentarem a tornozeleira eletrônica’.
“Já disse várias vezes, o bandido está perdendo o medo do estado e da polícia. Ele não liga se está preso e ainda ostenta a tornozeleira eletrônica, e isso é culpa de uma lei frouxa de um tratamento equivocado que as leis brasileiras estão dando aos bandidos desse país! Então, é culpa do Congresso Nacional, onde tem muita gente lá que se preocupa em proteger o bandido e ninguém se preocupa com a vítima, portanto, cadê os direitos humanos gritando pela morte desse policial e pela morte de todas as pessoas que são assassinadas pelo crime organizado no dia a dia. O bandido faz o que quer e não vejo ninguém reclamando!”, criticou
Fonte: O Bom da Notícia